AECs arrancam com menos de 50% dos professores necessários, um mês depois do início das aulas (12 Out'18)
A Junta de Belém comunicou aos encarregados de educação que contratou 12 professores de Atividades de Enriquecimento Curricular (AECs) para 3 escolas do agrupamento, com um total de 530 alunos. Teremos, na EB Bairro do Restelo, em média 5 turmas com aulas e 5 turmas sem aulas entre as 16h00 e as 17h00, 88 alunos sob a responsabilidade de uma pessoa (responsável das AECs?). Isto com os meses da chuva à porta... Se fôr como no ano anterior, passadas 2 semanas desistirá um terço dos professores, assustados com a tarefa inglória de trabalhar 1 hora por dia por um valor miserável e um esforço enorme...
Antevemos assim que, as AECs irão ser, mais um ano, um pesadelo.
As aulas começaram no dia 17 de Setembro, e passado um mês ainda não temos AECs. Estamos a falar de 600 crianças das escolas do 1º ciclo do Agrupamento de Belém. A Junta de Belém alocou à EB do Bairro do Restelo ao longo deste período 2-3 colaboradores, para tomar conta de 220 crianças entre as 16h e as 17h.
Consideramos escandalosa esta situação que parece ser aceite por parte da Junta de Belém e direção do Agrupamento do Restelo. O ano passado ocorreu o mesmo e parece que não aprenderam com o erro. Comprovam-no as notícias, que indicam que no ano passado estivemos igualmente mais de um mês sem AECs.
É escandaloso a Junta de Belém estar responsavel para suportar estas atividades e não tratar atempandamente das contratações nem antecipar problemas recorrentes. Tencionamos pedir à Junta de Belém um relatório de atividades e contas, para entender como foi distribuído no ano passado pelas várias escolas, assim como neste ano. Queremos que seja identificado quantos professores estiveram de facto colocados na nossa escola ao longo do ano, e quantos estiveram presentes.
Consideramos, igualmente, que o Agrupamento de Escolas do Restelo não se preocupa com esta situação que se arrasta há anos, delegando para a Junta a responsabilidade e não procurando uma solução sustentável. O modelo das AECs é complicado de ser sustentável, mas funciona em muitos outros agrupamentos. Porque não no nosso?
A direção do Agrupamento, quando a questionámos, justificou-se que este ano foi recusado pela DGE o pedido de 1,5 h de AECs por dia, só tendo sido atribuído 1h, e por isso tiveram que pensar num novo modelo. De facto, a DGE financia 7,5 h de AEC por semana para escolas com 22,5h letivas por semana, e financia 5h de AEC para escolas com 25h lectivas por semana. A nossa escola tem uma carga de 25h lectivas. Passou desapercebido no ano passado, diz o agrupamento, tendo possibilitado termos 1,5h.
No entanto a nossa crítica é que, numa reunião que tivemos com o Agrupamento a 22 de Setembro, as aulas já começadas, ainda não sabiam como solucionar esta situação, se teriam intervalo das 15h30-16h30 e AECs 16h30-17h30, ou AECs das 16h-17h e intervalo 17h-17h30. Surge igualmente um problema de recursos, existindo apenas 2 funcionarios para tomar conta das crianças 220 crianças que têm direito de ficar na escola, por lei, das 17h (hora em que acabam as AECs) até às 17h30. Temos atualmente 2 funcionarios para tomar conta dessas 220 crianças...
Alegra-nos saber que, pelo contrário, os clubes da Escola Paula Vicente, de 2º ciclo, sejam um exemplo de sucesso. Também organizados pela Junta de Belém, espanta-nos saber que estejam a funcionar em pleno desde o início das aulas com professores contratados pela mesma plataforma de contratação pública e burocracias semelhantes, mas com resultados de concretização totalmente opostos. E porque tal não acontece com as AECs?
Consideramos que devemos reflectir sobre um modelo alternativo e tomar as devidas diligências. A solução encontrada em muitos agrupamentos é delegar as AECs a empresas especializadas nestas atividades, com larga experiência e que oferecem atividades lúdicas de qualidade por um corpo de professores estável. Responsabilizam-se por garantir que não faltam professores, pois se houver algum professor que não possa vir ou desista repentinamente conseguem resolver no proprio dia a situação, algo que a Junta não tem capacidade.
Antevemos assim que, as AECs irão ser, mais um ano, um pesadelo.
As aulas começaram no dia 17 de Setembro, e passado um mês ainda não temos AECs. Estamos a falar de 600 crianças das escolas do 1º ciclo do Agrupamento de Belém. A Junta de Belém alocou à EB do Bairro do Restelo ao longo deste período 2-3 colaboradores, para tomar conta de 220 crianças entre as 16h e as 17h.
Consideramos escandalosa esta situação que parece ser aceite por parte da Junta de Belém e direção do Agrupamento do Restelo. O ano passado ocorreu o mesmo e parece que não aprenderam com o erro. Comprovam-no as notícias, que indicam que no ano passado estivemos igualmente mais de um mês sem AECs.
É escandaloso a Junta de Belém estar responsavel para suportar estas atividades e não tratar atempandamente das contratações nem antecipar problemas recorrentes. Tencionamos pedir à Junta de Belém um relatório de atividades e contas, para entender como foi distribuído no ano passado pelas várias escolas, assim como neste ano. Queremos que seja identificado quantos professores estiveram de facto colocados na nossa escola ao longo do ano, e quantos estiveram presentes.
Consideramos, igualmente, que o Agrupamento de Escolas do Restelo não se preocupa com esta situação que se arrasta há anos, delegando para a Junta a responsabilidade e não procurando uma solução sustentável. O modelo das AECs é complicado de ser sustentável, mas funciona em muitos outros agrupamentos. Porque não no nosso?
A direção do Agrupamento, quando a questionámos, justificou-se que este ano foi recusado pela DGE o pedido de 1,5 h de AECs por dia, só tendo sido atribuído 1h, e por isso tiveram que pensar num novo modelo. De facto, a DGE financia 7,5 h de AEC por semana para escolas com 22,5h letivas por semana, e financia 5h de AEC para escolas com 25h lectivas por semana. A nossa escola tem uma carga de 25h lectivas. Passou desapercebido no ano passado, diz o agrupamento, tendo possibilitado termos 1,5h.
No entanto a nossa crítica é que, numa reunião que tivemos com o Agrupamento a 22 de Setembro, as aulas já começadas, ainda não sabiam como solucionar esta situação, se teriam intervalo das 15h30-16h30 e AECs 16h30-17h30, ou AECs das 16h-17h e intervalo 17h-17h30. Surge igualmente um problema de recursos, existindo apenas 2 funcionarios para tomar conta das crianças 220 crianças que têm direito de ficar na escola, por lei, das 17h (hora em que acabam as AECs) até às 17h30. Temos atualmente 2 funcionarios para tomar conta dessas 220 crianças...
Alegra-nos saber que, pelo contrário, os clubes da Escola Paula Vicente, de 2º ciclo, sejam um exemplo de sucesso. Também organizados pela Junta de Belém, espanta-nos saber que estejam a funcionar em pleno desde o início das aulas com professores contratados pela mesma plataforma de contratação pública e burocracias semelhantes, mas com resultados de concretização totalmente opostos. E porque tal não acontece com as AECs?
Consideramos que devemos reflectir sobre um modelo alternativo e tomar as devidas diligências. A solução encontrada em muitos agrupamentos é delegar as AECs a empresas especializadas nestas atividades, com larga experiência e que oferecem atividades lúdicas de qualidade por um corpo de professores estável. Responsabilizam-se por garantir que não faltam professores, pois se houver algum professor que não possa vir ou desista repentinamente conseguem resolver no proprio dia a situação, algo que a Junta não tem capacidade.